Na última semana, a lei que regulamentou a telemedicina no nosso país completou um ano. Em consequência da pandemia que sofremos desde março do ano passado, alguns costumes tiveram que ser modificados, principalmente, aqueles que nos colocariam em locais de risco, como os hospitais. Esta lei veio a fim de permitir o atendimento de consultas básicas via internet, em caráter emergencial, durante o momento de crise que vivenciamos.
O atendimento via distância visa que pacientes em acompanhamento constantes sejam atendidos sem qualquer exposição ao vírus, e no conforto de suas casas. Outro objetivo foi evitar o risco de contaminação do grupo de risco, especialmente os idosos, devido eles terem o costume de irem aos consultórios ou prontos socorros realizarem consultas periódicas. O cuidado contempla até a ameaça do contato com o COVID-19 na ida ao local.
Desde a regulamentação da lei em 15 de abril de 2020, já foram realizados 1,7 milhão de atendimentos online. Tendo como tendência um crescente aumento ao decorrer deste ano. Dentre as especialidades mais procuradas estão em primeiro lugar o Clínico Geral, na sequência Endocrinologia, e logo após Cardiologista. Segundo as pesquisas da startup Starbem, mais da metade dos atendimentos foram feitos envolvendo sequelas pós-COVID.
Há as desvantagens do atendimento online nos casos em que se é necessário o auxílio de algum exame físico, tornando a consulta limitada. Mas em sua grande maioria, ter essa possibilidade no futuro facilitará a levar o cuidado médico a lugares distantes, ter a liberdade de escolha, visto a possibilidade de se ter diversos médicos de diversos lugares, e a economia no tempo de espera. Tudo indica que no pós-pandemia o Congresso aprovará uma lei definitiva para regulamentar este avanço para área da saúde.