Quando pensamos em preservação ambiental, é comum imaginar ações preventivas, como o plantio de árvores ou a redução do consumo de plástico. No entanto, existe uma linha de frente menos visível, mas igualmente crucial: a resposta a emergências ambientais. Trata-se de um trabalho desafiador que exige precisão, agilidade e conhecimento técnico para minimizar os danos causados por acidentes, como vazamentos químicos, contaminação de solos e poluição de rios.
Com mais de uma década de experiência, Wanderson Juliano da Silva conhece bem essa realidade. Formado em Gestão Ambiental, ele atuou em operações que vão desde acidentes em rodovias até incidentes em portos e ferrovias.
“Estar na linha de frente de uma emergência ambiental significa tomar decisões rápidas e eficazes para conter danos que, se não controlados, podem devastar comunidades e ecossistemas inteiros”, explica.
Silva começou sua trajetória em 2009 e desde então dedicou sua carreira a desenvolver soluções para cenários de alta complexidade, tornando-se expert em responder a emergências envolvendo produtos químicos, principalmente derivados de petróleo, que podem impactar o meio ambiente, como solos, rios e lagos.
Entre os projetos de destaque está a implementação de sistemas de geoprocessamento, nas companhias em que passou, para identificar áreas de risco e reduzir o tempo de resposta a emergências.
“A tecnologia é uma grande aliada na nossa área. Ela nos permite agir mais rápido e evitar que pequenos problemas se transformem em catástrofes ambientais”, afirma.
Prevenir é melhor do que remediar
Ao longo dos anos, Wanderson também se destacou por liderar treinamentos voltados à prevenção de acidentes ambientais, capacitando equipes para agir em situações críticas.
Nesse sentido, Silva salienta: “Evitar que aconteça é sempre melhor do que remediar, apesar de não ser sempre possível. Por isso, quanto mais preparados estivermos, menores são os danos ao meio ambiente e às comunidades”, esclarece.
Atualmente residindo na Flórida, Estados Unidos, para aprimorar ainda mais os seus conhecimentos, o especialista em recuperação de áreas degradadas, tanto em solo quanto em cursos hídricos, continua sua missão de buscar por soluções eficientes para a Gestão Ambiental.
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Escrito por Flávia Lopes