Um estudo mostrou que, ainda que 48% dos pais considerem o tamanho do pênis infantil dentro da normalidade, 24% acreditam que o órgão sexual estaria abaixo da média.

A pesquisa, apresentada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), durante o 40º Congresso Brasileiro de Urologia, que ocorreu em Florianópolis, Santa Catarina, fi realizada após a viralização de vídeos nas redes sociais sugerindo que crianças teriam micropênis e precisariam de hormonioterapia.

Os pesquisadores identificaram que, em geral, as medições feitas pelos cuidadores subestimam o comprimento peniano em 2,5 a 3 centímetros. Além disto, foi constatado que, quanto maior o peso, a idade e a circunferência abdominal da criança, maior a tendência de os pais a avaliarem o pênis como menor do que realmente é.

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"Entre as conclusões do nosso estudo, podemos ressaltar que os responsáveis subestimam de forma significativa tanto o comprimento quanto o diâmetro/circunferência do pênis em relação ao exame objetivo do médico", afirmou Veridiana Andrioli, membro do Departamento de Urologia Pediátrica da SBU e responsável pelo projeto de pesquisa que será publicado em breve.