Qualidade do atendimento médico afeta saúde preventiva LGBT+, diz estudo
Um estudo científico realizado nos Estados Unidos apontou que a qualidade da relação médico-paciente pode impactar diretamente na saúde preventiva da população LGBTQIA+.
A pesquisa, que reuniu quase mil adultos americanos, foi conduzida com pessoas de 50 a 76 anos, e revelou que experiências neutras ou discriminatórias nos serviços de saúde reduzem a adesão a exames e vacinas recomendados, aumentando a vulnerabilidade desse grupo a doenças evitáveis.
A equipe identificou três padrões de experiências: cuidado afirmativo (34%), caracterizado por serviços preparados e acolhedores em relação às especificidades LGBTQIA+; cuidado neutro (60%), quando não há sinais claros de acolhimento, mas também não ocorrem situações de desrespeito; e cuidado discriminatório (6%).
Os resultados revelam que indivíduos que relataram apenas experiências neutras tinham uma probabilidade 12% menor de já terem feito teste de HIV e 17% menos chance de terem se testado recentemente. Os que enfrentaram discriminação eram 12% menos propensos a terem se vacinado contra gripe nos três anos anteriores e 15% menos suscetíveis ao rastreamento de câncer colorretal.
A pesquisa apontou que não basta evitar a discriminação, e que muitos indivíduos LGBTQIA+ deixam de procurar serviços de saúde ou adiam exames preventivos por não se sentirem seguros em ambientes clínicos. O resultado é um risco maior de diagnósticos tardios, complicações e custos.
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