(foto: iStock)Voyeurs: entenda o fetiche, seus limites e quando se torna crime
Voyeurs é um dos fetiches mais comuns no meio sexual, apesar de possuir um nome difícil de se pronunciar. O ato de sentir prazer em observar outras pessoas fazendo sexo é uma fantasia que propõe uma nova perspectiva.
Michelle Sampaio, sexóloga e diretora da Associação Brasileira de Estudos em Medicina e Saúde Sexual, e Tamara Zanotelli, sexóloga e terapeuta, explicam que o voyeurismo é caracterizado pelo prazer sexual obtido ao observar outras pessoas, sejam nuas, se despindo, envolvidas em atividades sexuais ou em situações íntimas.
Segundo Michelle e Tamara, as motivações para o voyeurismo são diversas, e parte delas está ligada à curiosidade. A curiosidade, por sua vez, oferta a busca por excitação e pelo proibido, e a observação surge como uma fonte de novidade e de sensações diferentes.
Dentre os fatores psicológicos, existe o fascínio pelo mistério e a busca por estímulo sexual seguro, permitindo que algumas pessoas se excitem sem precisar se expor diretamente. “O voyeur, se a gente for falar, tem uma excitação, mas também um distanciamento. Toda a excitação está em observar, e não necessariamente no contato físico. O contato físico com a outra pessoa, em alguns casos, não existe”, disse Michelle, ao portal Gshow.
Tamara também ressaltou o papel das fantasias. “Ver sem ser visto, por exemplo, reduz a vulnerabilidade, mas aumenta a ansiedade social. Isso provoca uma modificação nos nossos hormônios e intensifica a experiência da excitação”, declarou.
A prática de observar outras pessoas em situações íntimas pode ser considerada uma parafilia, mas quando esse ato ocorre sem o consentimento de alguma das partes, o comportamento passa a ser considerado criminoso.

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