A conscientização sobre o HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) é essencial, e não apenas válida no mês de dezembro de cada ano. A infecção segue em circulação, e há uma ampliação no acesso à testagem, ao qual é uma medida prioritária de saúde pública.

Segundo a infectologista Fernanda Puga, do Grupo São Lucas, o principal desafio no enfrentamento das ISTs é o diagnóstico precoce. No caso do HIV, os sintomas iniciais costumam ser confundidos com uma gripe ou virose, incluindo febre, mal-estar, dor de garganta, aumento dos gânglios e dores no corpo.

“Muita gente acaba ignorando esses sinais. Depois, a infecção pode permanecer assintomática por anos, enquanto a pessoa segue transmitindo o vírus sem saber”, explicou a profissional, em entrevista ao portal Metrópoles.

A sífilis, por sua vez, se apresenta comportamento semelhante, em que, na fase inicial, pode surgir uma ferida indolor, que não coça e desaparece espontaneamente. Durante a evolução da infecção, ela pode permanecer totalmente assintomática por anos e provoca complicações graves, como danos ao sistema nervoso e ao coração, caso não seja devidamente tratada.