Uma das atrações mais aguardadas desta terça-feira de carnaval (13), no circuito Barra-Ondina, em Salvador, a drag queen Pabllo Vittar contou em entrevista a revista Maire Claire sobre a emoção de puxar, pela primeira vez, um bloco em uma das festas mais populares do Brasil.
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“Fico feliz com essa representatividade na maior festa do mundo. Carnaval tem que levar temas para a casa das pessoas. Além de ser um reconhecimento do nosso trabalho (um trio comandado por uma artista LGBT), é um manifesto! A gente se diverte e levanta nossa bandeira. Mostramos que estamos vivos e que não vamos parar de lutar pelos nossos direitos”, afirmou a performer.
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A cantora ainda comentou sobre o processo que corre na justiça, após a reivindicação do rapper Rico Dalassam pelos direitos da música “Todo Dia”, hit do carnaval ano passado e que está proibida de cantar em suas apresentações. “Eu amo a música Todo Dia, que me abriu várias portas, me trouxe para o Carnaval de Salvador. Sou muito agradecida a esse hino escrito pelo Rico Dalasam que representou as verdades de várias pessoas, mas são águas passadas”, disse.
Pabllo ainda comentou sobre a diferença de pular o carnaval antes e depois da fama. “Agora não consigo mais curtir os bloquinhos, afinal estou cantando nos blocos. Fico feliz pois quem faz a festa dos outros agora sou eu”, comparou.