Polêmico e autêntico, Rafinha Bastos dividiu opiniões após emitir suas posições sobre as políticas voltadas para grupos minoritários. O humorista ressaltou que a representatividade é importante, porém, segundo ele, há um desespero em levantar bandeiras e assumir posições consideradas ideais nos dias atuais.
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“Hollywood está desesperada com a questão da inclusão. Acho este tema muito importante, é necessário dar oportunidades para que as diferentes pessoas ocupem diferentes espaços, mas existe um limite. Parece que a diversidade está sendo forçada e se tornando uma caricatura. Ela não pode ser uma regra”, disse ele, em um bate-papo com o programa Pânico.
O famoso foi contestado pela ex-bbb Fernanda Keulla, que também estava na atração: “É uma reparação histórica que não possui um caráter de esmola. Estas pessoas que estão chegando são referência para crianças negras e indígenas, por exemplo”, falou.
Por fim, Rafinha destacou que o humor é cerceado, muitas vezes, pelas narrativas vigentes. “O humor é a maneira que eu tenho de atingir aqueles que não querem me ouvir porque, mesmo que não concorde comigo, o cara dá risadas. Meu objetivo é fazer as pessoas rirem, não me importo com a repercussão disso. A repercussão mata a autenticidade e criatividade porque você passa muito tempo tentando se adequar a um grupo”, concluiu.