A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS) repudia veementemente qualquer crime em decorrência da orientação sexual e/ou identidade de gênero.
Nesse sentido, o órgão visa, também, minimizar o preconceito contra pessoas trans e fornecer mais dignidade e visibilidade para esta população. No Brasil, de acordo com o IBGE, pessoas trans e travestis vivem até, em média, 35 anos, enquanto a expectativa de vida do restante da população chega a casa dos 75. Essa realidade é consequência de ações transfóbicas, violações de direitos, marginalização e vulnerabilidade.
Pedro Rafael Costa, 25, por exemplo, saiu de casa pela não aceitação da família, foi ameaçado de morte e passou dificuldades por não ter dinheiro para se manter, muito menos a faculdade.
“Eu entendia que eu não estava fazendo mal a ninguém sendo quem eu sou, mas que de uma certa forma eu precisava do apoio dessas pessoas. Eu tive que procurar forças em mim mesmo para poder me manter, sobreviver e seguir a vida do jeito que eu queria seguir: tendo paz”, contou.