Comemorada dia 29 de janeiro, data criada em 2004 pelo Ministério da Saúde após a divulgação da campanha “Travesti e Respeito”, em reconhecimento à dignidade desta população, várias atividades vieram à tona com intento de amplificar as vozes.
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O Centro Cultural Mister Watkins, no Centro de Mesquita, por exemplo, se transformou em um espaço de troca de experiências e de conscientização para a população.
“Uma pessoa trans ainda sofre muito para viver em sociedade dignamente. Eu mesma sofri, mas tive suporte da minha família. Do jeito deles, mas tive, nunca deixei de ser amada. Infelizmente, essa não é a realidade da maioria das pessoas trans. Então, não podemos deixar passar em branco uma data tão importante quanto o Dia Nacional da Visibilidade Trans”, avalia Paulinha Única representante do governo municipal na Coordenadoria de Diversidade Sexual de Mesquita.
“Já avançamos em algumas questões, como o nome social, por exemplo. No entanto, muitas pessoas trans não sabem que têm esse direito, assegurado por decreto federal e estadual. Ou então, quando sabem, alguns não fazem ideia de como ter acesso a ele. É importante a garantia de direitos e também essa conscientização de que eles existem e estão aí para serem cumpridos”, alerta o superintendente estadual de Políticas Públicas LGBT, Ernane Pereira.