Quando você prioriza o interno, ao passo que o externo torna-se apenas uma trivialidade, você aceita seus desacertos e busca a evolução pessoal sem se massacrar. Você entende que somos humanos e falíveis, logo, alguns acontecimentos simplesmente merecem ser descartados.
A percepção do outro sobre você, não é o seu encargo, já o seu olhar sobre si mesmo é. Quando comparamos nossa vida com outras realidades, estamos a caminho do precipício, e anulamos, também, o princípio de individualização. Além do mais, as mídias sociais representam um acoplado de mentiras.
Em relação às redes sociais como um todo, o sentimento de inferioridade é muito recorrentes, pois muita gente compara vidas, e isto pode desencadear danos como ansiedade, depressão, dentre outros transtornos.
“É aqui que mora um elemento pouco mencionado acerca da felicidade legítima: ela é uma experiência intrínseca, dispensa o reconhecimento de terceiros. Sorrisos pasteurizados em fotos sob filtros, vozes cuidadosamente moduladas e falas que se assemelham a pregações são apenas artifícios, esses sim, tóxicos, daquilo que surgiu bem antes da internet: a vida de fachada e a venda de receitas mágicas”, alerta Carla Furtado, mestre em psicologia e fundadora do Instituto Feliciência.