Jackie Silva ex-jogadora de voleibol brasileira, campeã olímpica em 1996 no vôlei de praia, deu sua opinião sobre o caso Carol Solberg, que causou barulho na mídia após se posicionar fervorosamente contra Bolsonaro, e trans no esporte.
Eu achei que ela falou e pronto, tava falado. Eu achei a confederação muito ingênua. A Carol é o negócio da CBV. O vôlei de praia é o negócio. E o negócio que todo mundo ganha dinheiro. Então você não pega a Carol e joga aos leões. Pelo contrário. Eles ficaram com medo. Medo de quê? De perder a marca? Qual o problema? Quem é maior, a marca ou o esporte? Saíram, pensaram e mandaram aos leões.
Passa adiante, vamos embora. Fala com a Carol ou abre um espaço para quem quiser falar. Quem tem medo é quem não sabe o valor que tem as coisas. Aí volta a questão da mulher. Ela, mulher, fez isso, os homens, quando fizeram ao contrário, não aconteceu nada. E são homens sempre que estão apontando. Demorou muito, foi muita confusão. Besteira. Aquilo não era nada – disse Jaqueline.
Sobre trans no meio esportivo, ela foi enfática – Isso aí é evolução da humanidade para mim. Vejo um lugar muito interessante, que bom que o vôlei abriu essa oportunidade. Espero que continue. Você pode olhar para todo lugar. Não faz o mundinho do esporte o mundinho perfeito, porque não é perfeito. É melhor Tifanny que Ana Paula – falou Jackie.