Vida Bruno, ativista LGBT +, conforme foi divulgado, morreu na terça-feira (6) aos 44 anos, depois de ficar internado. Bruno permaneceu internado na capital baiana há cerca de dois meses, conforme informou o Secretário Municipal da Saúde (SMS) Léo Prates, por meio das mídias sociais.
“Essa tarde recebi uma notícia muito triste. Depois de 2 meses internado, Vida Bruno veio a falecer. Nos conhecemos há muito tempo, e pudemos trabalhar juntos durante minha passagem pela CMS e SEMPRE. A luta LGBTQIA+ perde um importante representante, e nós perdemos um grande amigo. Meus sinceros sentimentos à família nesse momento tão difícil“, disse Léo.
“Lamentamos profundamente o falecimento do professor, historiador e atual coordenador de Políticas e Promoção da Cidadania LGBT da Prefeitura Municipal de Salvador, Vida Bruno. Vida Bruno, que também foi ex-assessor do nosso mandato, sempre foi muito atuante na defesa da causa LGBT e ajudou na construção de políticas públicas em prol do segmento. Sua luta foi necessária e jamais será esquecida. Me solidarizo com os familiares e amigos. Descanse em paz“, enfatizou Fabíola Mansur, deputada estadual.
O irmão da vítima, Elton Bruno Vida, 39, alegou que o ativista foi agredido no restaurante e, em decorrência das agressões, acabou falecendo. Após 7 testemunhas confirmarem a versão do restaurante, que alegou que Bruno teve convulsão e ficou desorientado no dia do ocorrido, o caso foi arquivado. As testemunhas foram ouvidas pela delegada Rogéria da Silva Araújo, da 1ª delegacia Territorial (Barris). Todavia, Elton pede um novo inquérito, conforme reportou o UOL. “Ele foi agredido lá dentro. O motivo da morte dele foi a transfobia e o racismo”, acusou Elton, referindo-se ao fato de o irmão ser negro e homem trans.