É preciso reafirmar direitos LGBTs recorrentemente. A acessibilidade da diversidade no mercado de trabalho, sobretudo para pessoas trans, ainda é marcada por muitos percalços.
“Se conseguir emprego em plena pandemia já está difícil, imagine para o pulico LGBTQIA+. Opressão, humilhação e preconceito e a gente sabe como termina quando começa desse jeito”. Esta triste constatação é apontada pelo artista e influenciador Daylon Martineli, e ele explica os fatores que justificam tal visão.
“Acabo de descobrir que um amigo gay foi demitido do trabalho. Ele trabalhava em um supermercado, e por estar com as unhas pintadas de preto e usar brinco. Eu considerei isso um ultraje com a nossa classe e com toda nossa luta” lamenta.
“É difícil de dizer, mas a verdade é que entre um heterossexual e um homossexual, a preferência sempre o heterossexual. Dificilmente a classe LGBTQIA+ consegue um primeiro emprego se não se ‘camuflar’ perante a sociedade, não generalizando, mas na maioria dos casos”, pondera Daylon.
Segundo Daylon, uma empresa que possui essa “visão mais aberta” é a Chili Beans. Essa é a maior empresa de pós-venda de relógios e óculos de sol e acessórios da América Latina. Criada em 1997, pelo empresário Caito Maia, mantém aproximadamente 700 franquias em todo Brasil, além de possuir lojas em outros países como Estados Unidos, Peru, Portugal, México, Tailândia, Colômbia, Chile, e Emirados Árabes. “Empresa na qual merece destaque neste quesito, por mostra versatilidade, acolhimento, zero preconceito e empresa milhares de LGBTQIA+ no nosso país”, reforça.