O fashionista Israel Cassol aproveitou o ensejo do dia 17 de maio, dia em que a OMS reconheceu que a homossexualidade não pode ser catalogada como doença, e recordou episódios conturbados que permearam a sua infância.
“Por muito tempo pensei que era gay só porque eu tinha sido abusado, e não por uma orientação sexual”. No Dia Internacional Contra a Homofobia ele também contou que já perdeu oportunidades de emprego apenas por ser homossexual. “No Brasil esse tema é muito difícil, eu perdi oportunidades somente por ser gay na moda, quando estava começando minha carreira em Porto Alegre, fazendo casting. Eu ficava de lado”.
O famoso também relatou situações de abuso e lesão corporal – “Já levei um soco na cara e quebrei meu pulso na saída de uma festa em Milão por ser gay”.
Nesse sentido, Israel, para protestar por mais equidade e liberdade, se pintou com as cores da bandeira LGBT+ e mandou o seu recado – : “Não é fácil, todo dia é um aprendizado, temos que nos defender e reconhecer isso”.