No estado do Ceará, os boletins de ocorrências poderão ser feitos por vítimas que se identifiquem com a sua orientação sexual ou identidade de gênero. De acordo com o Gay Blog, o ato começou a valer na última segunda-feira (17).
Na visão da perita Manuela Chaves Loureiro Cândido, o feito pode diminuir ataques contra a comunidade LGBTQ+. “Nós entendemos que a inserção de informações como identidade de gênero e orientação sexual nos nossos sistemas são de extrema importância tanto para adequação da legislação vigente quanto para subsidiar proposições de políticas públicas que previnam e reduzam crimes de ódio contra população LGBTQIA+”, declarou ela.
Notícias Relacionadas
Conquista coletiva
Bahia realiza primeira mastectomia pelo SUS sem ação judicial: ‘Foi um renascimento’, diz Rafiki
No dia 5 de abril de 2025, o Sistema Único de Saúde da Bahia (SUS/BA) deu um passo inédito e histórico em favor da população trans. Pela primeira vez, foi realizada uma cirurgia de mamoplastia masculinizadora — popularmente conhecida como mastectomia — por via administrativa, ou seja, sem a necessidade de recorrer à Justiça. O […]
Decisão do STF Avança Direitos de Pessoas Trans e Travestis
Vitória! SUS sem Transfobia!
SUS deve garantir atendimento médico a pessoas transexuais e travestis, independentemente de seu sexo biológico.
Ainda de acordo com as informações do portal citado acima, a iniciativa foi aprovada após uma solicitação da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública do Estado do Ceará. Na ocasião, eles apontaram que a relação no momento de formalizar um B.O eram vinculadas a somente homens e mulheres.
Já para Rena Gomes, que faz parte do Departamento de Proteção aos grupos mais vulneráveis da Polícia Civil do estado do Ceará, a conquista é algo de muito trabalho. “Trabalhamos dia e noite para que as vítimas sejam tratadas com dignidade e que crimes contra travestis e transexuais não se tornem corriqueiros”, afirmou.
