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Soldado acusa PMs após montagem de emoji de berinjela no lugar do filho: "Usaram da sexualidade para me atingir"; PM se manifesta

O caso ganhou repercussão depois que o soldado Guilherme Ferreira Vicente postou um vídeo nas redes sociais

foto de soldado foi no dia que comemorava 1 mês do filho em Bauru — Foto: Guilherme Ferreira Vicente/Arquivo pessoal
Foto de soldado foi no dia que comemorava 1 mês do filho em Bauru — Foto: Guilherme Ferreira Vicente/Arquivo pessoal

O caso ganhou repercussão e tomou as redes sociais após uma foto do casal, o soldado Guilherme Ferreira Vicente e sua esposa, Ana Carolina Egídio, ser adulterada por colegas policiais da corporação. Na imagem, que oficialmente trazia os dois com o bebê recém-nascido nos braços, sofreu uma montagem, na qual um emoji de berinjela foi adicionado no lugar do filho.

Foi um sentimento de revolta porque foi bem no dia do ‘mesversário’ do nosso filho, e tem toda uma história. A gente chegou na casa da minha mãe para comemorar, mas ele nem conseguiu aproveitar”, lembra Ana Carolina Egídio, esposa de Guilherme.

Pra mim nunca foi brincadeira porque meu filho nasceu prematuro. Eu e minha esposa ficamos no hospital um bom tempo, aí não dá pra brincar com isso, ainda mais pessoas que eu nem conheço, nem tenho intimidade”, conta o PM. Guilherme, que é casado com uma mulher e se apresenta como heterossexual, soube da postagem depois que ela passou a ser compartilhada pelos policiais e virar meme. “Galera, boa noite. Hoje é dia 26 de maio. Estou fazendo esse vídeo de revolta. Porque é o seguinte: eu sofri difamação. E usaram da sexualidade para me atingir de alguma forma”, falou Guilherme na gravação que postou em sua página oficial.

“Desrespeito total comigo, com a minha família, com a instituição da Polícia Militar e com pessoas de ambas sexualidades, usando da própria sexualidade para me atingir. Não posso me calar!”, continuou o soldado no texto que está em seu Instagram.

Posicionamento da PM

“A Polícia Militar é uma instituição legalista e não compactua com nenhum tipo de discriminação. A PM esclarece que o policial militar ainda não formalizou a denúncia, entretanto o comandante do 13º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, ao tomar conhecimento do vídeo, imediatamente adotou providências para apurar os fatos apresentados”, informa o comunicado da corporação, conforme o G1.

O caso está sendo investigado e pode ser categorizado como difamação e homofobia.

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