Eleições

Independentemente do vencedor, casamento gay continuará ilegal no Peru

Legislações sobre o casamento homossexual e identidade de gênero não serão pautas no Peru

Montagem com fotos dos candidatos ao segundo turno das eleições presidenciais no Peru, Pedro Castillo (E), do partido Perú Libre, e Keiko Fujimori (D)
Montagem com fotos dos candidatos ao segundo turno das eleições presidenciais no Peru, Pedro Castillo (E), do partido Perú Libre, e Keiko Fujimori (D)

Até o momento, com mais de 95% dos votos apurados, o esquerdista Pedro Castillo conta 50,2% dos votos contra 49,7% da conservadora Keiko Fujimori, na disputa acirrada das eleições no Peru. Segundo a contagem, a diferença está em torno de 60.899 votos.

Mas, ao que tudo indica, a vitória, tanto da esquerda como da direita conservadora, não representa novos ares para a diversidade, visto que, independentemente do vencedor, legislações sobre o casamento homossexual e identidade de gênero não serão pautas no Peru, que manterá o espectro político mais tradicional nos costumes.

“O religioso não divide os seguidores de Fujimori ou Castillo, eles são todos conservadores, assim como o povo peruano”, disse à AFP o analista Luis Pásara.

“É uma pena que não haja um candidato no segundo turno que aborde a luta pela comunidade LGBTI, mas eu voto no senhor Castillo”, afirmou a ativista trans Gahela Cari à AFP, que considera a esquerda como “o mal menor”.

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