Em dezembro do ano passado (2020), o Parlamento Húngaro decidiu que o gênero de uma criança é decidido no momento do nascimento, e o filho deve ser criado por um pai e uma mãe, sendo necessariamente um homem e uma mulher. Ainda sobre medidas restritiva a LGBTs, a Hungria proibiu, nesta terça-feira (15), a “promoção” da homossexualidade entre os menores de idade.
“A pornografia e os conteúdos que representam a sexualidade ou promovam o desvio da identidade de gênero, a mudança de sexo ou a homossexualidade não devem ser acessíveis a menores de 18 anos”, diz o texto consultado pela AFP.
Por 157 votos favoráveis e apenas um contra entre os votantes, a lei, que claramente cerceia a liberdade de expressão, foi aprovada. A sessão foi boicotada por opositores ao governo de Fidesz de Orban.
“Como ter certeza de que o que eu digo não chegará aos ouvidos de um menor ou que uma criança não passará pela rua durante o Orgulho Gay?”, disse Zsolt Szekeres, representante do comitê de Helsinki (HHC), uma organização da defesa dos direitos humanos, em alusão à ambiguidade do dispositivo.