Neste mês do Orgulho*, várias pautas concernentes à diversidades vieram à luz, o que suscitou as buscas sobre estes assuntos, estando eles atrelados à população LGBT ou não. *No mês do Orgulho LGBT, data efeméride quando, em 28 de junho de 1969, um grupo de policiais de Nova York fez uma rotineira e violenta batida no Stonewall Inn, bar onde a hostilização e abusos policiais eram frequentes. E a comunidade, que sempre se calava diante do tratamento indigno oriundo de grupos majoritários, resolveu reagir. Data continua trazendo muitas atividades voltadas à diversidade à tona e muita polêmica tbm. O Observatório G vai te explicar todas!
A Uefa vetou a iluminação com as cores do movimento LGBT em estádio, conforme foi amplamente divulgado. A decisão de cercear o símbolo do arco-íris ocorre depois da pressão do governo de extrema-direita da Hungria. Recentemente, por meio de um conjunto de emendas à Constituição, o Parlamento Húngaro, já conhecido por sua postura ultraconservadora, decidiu que o gênero de uma criança é decidido no momento do nascimento e o pai deve ser necessariamente um homem e a mãe uma mulher. Além do mais, destacou que a adoção só será permitida para casais que, legalmente, contraíram o matrimônio, dificultando a vida de LGBTs.
Além disso, nos últimos dias, a Hungria proibiu conteúdo LGBT para menores, por 157 votos favoráveis e apenas um contra entre os votantes,
Protestos
Assim, após a proibição da União das Federações Europeias de Futebol (UEFA) em iluminar as cores do arco-íris na Allianz Arena, em decorrência do Mês de Orgulho LGBT+, uma série de protestos de torcedores vieram à luz. Esportistas usaram como ensejo o jogo entre a Alemanha e Hungria, válido pela Eurocopa 2020. Durante o hino húngaro, um rapaz invadiu o campo empunhando a bandeira da diversidade.
A Uefa se defendeu das críticas nesta quarta-feira, 23, após ter rejeitado o pedido para explicitar a bandeira. “É verdade, um campo de futebol não tem nada a ver com a política. Trata-se de pessoas, de igualdade, de tolerância. E por isto a Uefa enviou uma mensagem equivocada”, escreveu o político, que estimulou a exibição das cores “no estádio e fora dele” nesta quarta-feira.
24
Segundo o UOL, a Seleção brasileira é a única que não usou o número 24 na camisa do jogador na Copa América, que, por uma questão de ordem sucessiva dos números, teoricamente deveria estar. A Amarelinha pula da 23 do goleiro Ederson para a 25 do volante Douglas Luiz.
Quem usa a camisa 24 na Copa América
Argentina – Papu Gómez
Bolívia – Jaume Cuéllar
Chile – Luciano Arriagada
Colômbia – Jeison Lucumí
Equador – Luis Fernando León
Paraguai – Hector Martínez
Peru – Raziel Garcia
Uruguai – Fernando Gorriarán
Venezuela – Bernaldo Manzano
O número 24 carrega um estigma até histórico, e nós já reportamos o porquê. O 24 é representado pelo veado no Jogo do Bicho, o que fez com que, por muito tempo, fosse atrelado a gays de forma pejorativa.
Outra explicação versa sobre a sonoridade do número – (vim de quatro) 24.