Um estudo recente chegou a conclusão de que a homossexualidade, de fato, tem ligação genética. Cientistas do NorthShore University HealthSystem Research Institute, nos Estados Unidos, encontraram uma associação entre dois cromossomos que se comportavam de maneiras diferentes entre heterossexuais e gays.
A pesquisa ouviu 1.000 homens de etnia branca, durante diversos eventos, como a Parada do Orgulho LGBT, e chegou a conclusão que cerca de 30% dos genes podem contribuir com a sexualidade, os demais motivos teriam relação com fatores sociais. O relatório foi publicado na revista Scientific Reports.
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“Sabemos que a orientação sexual tem algumas contribuições hereditárias ou genéticas”, afirmou Alan Sanders, psiquiatra do instituto responsável pela pesquisa. “Um cenário comum neste tipo de pesquisa é que você vai ouvir as pessoas usarem uma espécie de taquigrafia como ‘o gene gay’, o que não é realmente exato”, completou.
Esta é a primeira pesquisa que relaciona à homossexualidade com genética, de acordo com a revista Newsweek, porém, nem todos os estudiosos receberam bem o resultado. “O tamanho da amostra é pequeno”, criticou o geneticista Gil McVean, da Universidade de Oxford. “Os resultados não foram replicados em um estudo independente e o nível de evidência apresentado não atende ao limiar de significância tipicamente exigido no campo.”