Fundada no ano de 2017 em São Paulo, a ONG Eternamente Sou é uma organização não governamental sem fins lucrativos focada em ajudar e dar assistência para pessoas idosas da comunidade LGBTQIA+. Certificada pela Secretaria de Direitos Humanos, durante esses 4 anos em que foi fundada a ONG já atendeu mais de 500 idosos e promoveu diversos encontros de socialização.
Sendo o primeiro centro de referência e convivência LGBT50+ do Brasil, a Eternamente Sou desenvolve um trabalho integrado e multidisciplinar, favorecendo a inclusão social das pessoas as quais atende, e preza por uma velhice digna, de respeito e saudável. O projeto conta com uma mão de obra 100% voluntária e oferece diversos atendimentos gratuitos, como psicólogos, oficinas de canto e assistência jurídica.
Notícias Relacionadas
confira
Estudo aponta que pessoas LGBT+ com mais de 50 anos têm pior acesso à saúde
A pesquisa apontou uma vulnerabilidade nos cuidados da saúde e no acesso às experiências
ação
LGBT+60 é tema de palestra na 10ª edição do Fórum Internacional da Longevidade
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2025 serão aproximadamente 800 milhões de pessoas com idade superior a 65 anos em todo o mundo
Em agosto de 2020 a ONG expandiu ganhando uma sede na cidade de Florianópolis em Santa Catarina, onde durante a pandemia oferecem atividades como curso de espanhol online, encontros pelo Google Meet, e o encontro de socialização Café e Memória LGBT50+. Apesar de ter seu foco voltado para as pessoas as da terceira idade as atividades oferecidas pela Eternamente Sou são abertas para todos, independe de idade e orientação sexual.
Durante esse período difícil que estamos passando com a pandemia e o isolamento social os idosos acabaram ficando mais solitários e com isso passaram a sofrer mais com doenças como depressão e ansiedade, por isso os voluntários da ONG tomaram a iniciativa de ao decorrer dos dias ligarem para as pessoas assistidas pelo projeto para conversarem com elas e assim tentar fazer com que elas se sintam um pouquinho menos sozinhas e se sintam acolhidas.
