É preciso reafirmar direitos LGBTs recorrentemente. A acessibilidade da diversidade no mercado de trabalho, sobretudo para pessoas trans, ainda é marcada por muitos percalços. Segundo levantamento recente, 36% das pessoas brasileiras LGBT+ responderam ser “muito abertos” quanto à sua orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho.
Nesse sentido, ao Observatório G, a ONG Visão Mundial junto com o Instituto Ethos, divulga uma pesquisa sobre os cenários para políticas de contratação e de inclusão e promoção da igualdade social no Brasil.
Mais de dois terços das empresas, precisamente 68,4%, afirmaram que tinham alguma política interna para inclusão e promoção de igualdade para pelo menos um dos grupos destacados;
Entre as empresas de grande porte, 73% responderam desenvolver práticas inclusivas, um número que cai para 66,7% nas de médio porte e 63% entre as micro e pequenas empresas .
Cinquenta empresas afirmaram ter políticas para mulheres, o maior número de todos. Já o menor número é para as ações voltadas para pessoas refugiadas e migrantes, com 27 respostas;
Todas as 17 empresas de Roraima afirmam ter políticas de inclusão;
Minas Gerais, com suas sete empresas, teve um índice ligeiramente acima da média geral, com 71,4% delas respondendo positivamente;
Rio de Janeiro, a maioria das companhias (57,1%) não realizam ações de inclusão;
Três das quatro empresas cearenses não possuem políticas de empregabilidade para grupos prioritários listados;