Felipe Neto acabou entrando em uma polêmica nas redes sociais. O influenciador usou o termo “criança viada” para se referir a si mesmo. O comentário foi suficiente para suscitar a ira de alguns internautas.
Na legenda de uma foto, ele disse que foi a “criança mais viada” que já existiu. Nas redes, alguns seguidores rebateram – Era pra ser debochado? Não teve graça. Era pra falar de estereótipo? Falhou miseravelmente. Apaga!, escreveu uma seguidora.
Estuda estuda estuda e continua sem entender das causas, disse outro no Twitter.
Apoiador LGBT, falam que é por marketing, de forma oportuna, mas sempre se mostrou favorável às demandas da comunidade em seu espaço. Sua ação mais emblemática e ressonante foi em 2019, quando mandou distribuir mais de 14 mil livros com temática LGBT+ durante a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, após a tentativa de censura de Crivella.
Criança Viada
– A ideia de “criança viada” pode fazer, por exemplo, alusão à obra da artista Bia Leite que causou a revolta do Movimento Brasil Livre na exposição Queermuseu de 2017. Uma feminilidade sem mulher, ou seja, um gay afeminado. (GAYS AFEMINADOS, 2015). Giancarlo Cornejo (2015) cita o termo afeminofobia, que seria uma aversão à comportamentos lidos socialmente como femininos, segundo ele.
Pode remeter, também, à época de violência na escola, na qual o garoto, por trazer um estilo mais feminino, sofre retaliação dos colegas. O termo vem como forma de empoderar a autoestima e autoaceitação.