Política

Governantes Espanhóis fazem queixas a manifestações homofóbicas e racistas

"Coletivo e LGTBI, vocês não estão sozinhos” afirmou Irene

Representatividade LGBTQIA+
Representatividade LGBTQIA+ (Foto: Reprodução)

No último sábado (18), manifestações homofóbicas e racistas tomaram conta das ruas do bairro de Chueca em Madrid, na Espanha, onde se ouvira gritos como “Maricas fora dos nossos bairros” e “Espanha cristã, não muçulmana”. Devido a esses protestos, governantes espanhóis se pronunciaram a respeito fazendo queixas sobre as atitudes tomadas pelas pessoas presentes no local.

A ministra da igualdade e membro do partido Podemos Irene Monteiro, usou a sua conta no Twitter para falar a respeito do ocorrido e afirmou que os coletivos LGBTQIA+ não estão sozinhos. “Informaremos ao Ministério Público sobre o ódio LGTBIfóbico e racista à manifestação nazista em Chueca”, bairro predominantemente gay da capital espanhola, disse Irene.

Coletivo e LGTBI, vocês não estão sozinhos” afirmou a ministra. De acordo com vídeos divulgados por mídias espanholas, cerca de 200 pessoas estiveram presentes na manifestação deste sábado. Recentemente a Espanha tem sido palco de diversos crimes de violência contra pessoas da comunidade LGBT, os quais causaram grande choque no país.

Há pouco tempo, logo após outro crime de teor homofóbico acontecer em Madrid, o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez convocou uma reunião de urgência de uma comissão de seguimento do plano de luta contra os delitos de ódio. Diversas manifestações de grupos ativistas LGBTQIA+ têm ocorrido no país desde julho deste ano, quando o jovem Samuel Luiz Muñiz morreu após ser espancado.

A manifestação também foi condenada neste domingo (19) pela direita, nomeadamente pela adjunta da presidente da Câmara de Madrid Begoña Villacís (Ciudadanos) e pelo responsável da saúde na região da capital, Enrique Ruiz Escudero (Partido Popular).

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