Cultura

"CAM", sobre a realidade gay de camboy, estreia na web e faz sessão exclusiva

A peça gira em torno de Brad, um camboy (interpretado por Davi Reis)

Crédito Mario Amaral
Crédito Mario Amaral

Um homem seminu num ambiente com luzes multicoloridas, neon e tendo como trilha sonora hits da música eletrônica. A primeira cena de “CAM” não deixa dúvidas sobre o personagem que integra a trama e a diversidade de questões que abarcam seu universo.

A peça gira em torno de Brad, um camboy (interpretado por Davi Reis) que, numa dessas salas de chat, realiza um encontro privativo com alguns indivíduos – o último show antes de sua entrada num reality pautado por relacionamentos e volúpia. 

Sujeitos ou objetos de desejo? O sexo virtual tem pouco conhecimento sobre o outro. Para muitos, esse conhecimento do outro nem sempre é desejado. Buscamos aqui questionar sobre sexualidade e padrões de comportamento. Lançando luz sobre um homem sobrevivendo e ‘consumido’ pelo corpo. A ‘pós-pornografia’ para nós, serve como um misto de protesto, em que a arte e pornografia, se fundem, para se opor à pornografia convencional. É uma forma de pensar a nossa relação com sexualidade e mídia, um jeito de fazer pornografia com novos significados que se expandam em formas de desejo de corpos ‘fetichizados’ pela pornografia usual”, reflete Ricardo Corrêa.

SERVIÇO:

Temporada: 27, 28, 29 e 31 de outubro e 04, 05, 06 e 07 de novembro

Horário: 21h

Duração: 45 minutos

Classificação Etária: 18 anos

Capacidade: 20 pessoas por apresentação

Ingresso: R$ 50 (inteira)

Reserva e Compra de Ingressos: @ciaarteradeteatro (Instagram) ou [email protected]

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