A oficina realizada pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) por meio da Escola Judicial do Amapá (EJAP) aconteceu entre os dias 14 e 15 de outubro. A ação tem como objetivo diminuir e combater o preconceito contra pessoas LGBTQIA+, preparando profissionais para atender os cidadãos que fazem parte desta comunidade.
“É muito importante termos cuidado também com o público LGBTQIA+, oferecendo um atendimento humanizado, pois são seres humanos, detentores de direitos assegurados pela lei, e o sentimento geral nesta oficina é muito positivo” disse Elder Goltzman, professor responsável por ministrar a 1ª Oficina de treinamento de atendimento ao público LGBTQIA+ do Amapá.
O treinamento que contou com o aprimoramento no atendimento e explicação a respeito de questões de identidade de gênero, também seguiu as diretrizes da Resolução CNJ n. 270/2018 e o Provimento n. 122/2021 da Corregedoria Nacional de Justiça. A deputada federal Aline Gurpel, que esteve presente e participou da oficina, ressaltou a importância da ação, “Precisamos fazer interlocução com todos os segmentos da sociedade e esse é nosso papel como cidadã, como parlamentar e como cristã” disse.
Aline ainda destacou que a boa informação pode salvar vidas, “O esclarecimento e a boa informação salvam vidas e a falta deles gera preconceito e o preconceito mata.” afirma a deputada. Adão Carvalho, desembargador e diretor-geral da EJAP informou que 90% dos policiais que prestam serviço ao Poder Judiciário participaram do curso. A oficina contou também com debates, esclarecimentos e o depoimento de pessoas de diversas identidades.