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Nike estaria monitorando filho de Tite após curtidas em posts tidos como transfóbicos

Matheus Bachi interagiu com publicações consideradas machistas, antifeministas, homofóbicas e transfóbicas

Matheus Bachi, o filho de Tite
Matheus Bachi, o filho de Tite

Matheus Bachi, o filho de Tite, estaria sendo monitorado pela Nike, principal patrocinadora da seleção, após algumas curtidas recentes em postagens com contextos transfóbicos.

Matheus Bachi interagiu com publicações consideradas machistas, antifeministas, homofóbicas e transfóbicas., conforme matéria do Lance. Estamos acompanhando de perto a situação. A Nike repudia veementemente toda e qualquer forma de discriminação ou preconceito – disse a fornecedora de material esportivo ao ‘Uol’.

A CBF tomou conhecimento dos fatos e conversou diretamente com o funcionário citado, que reconheceu seu erro ao ‘curtir’ o post, pois não compartilha de tal opinião. A Confederação reforça seu compromisso com um futebol livre de qualquer preconceito ou discriminação. Por meio da campanha ‘Todos Iguais’, existente há quase uma década, defende um esporte solidário e que integre todas as cores, origens, crenças, gêneros ou condições físicas, utilizando como plataforma de divulgação suas competições e atividades da Seleção Brasileira – emitiu a entidade.

Diversidade nas empresas

Segundo pesquisa feita pela SafeSpace em parceria com a MindMiners, 55% dos entrevistados que se assumiram membros da comunidade LGBT+ dizem que já foram ou são vítimas de discriminação nos escritórios nos quais trabalham ou trabalharam. 64% confirmam já terem testemunhado uma experiência de discriminação com colegas nestes espaços.

Com o intento de compilar dados referentes à comunidade LGBT+, o estudo Why the First Year Matters for LGTBQ+ Employees, do Boston Consulting Group (BCG), sinaliza que o Brasil ainda tem um longo caminho a ser pavimentado na busca por uma realidade mais justa.

Apenas 11% dos brasileiros LGBT+ acreditam que revelar a própria sexualidade no trabalho é algo positivo, enquanto 29% acham que isso pode prejudicar suas carreiras. O BCG consultou, entre junho a dezembro de 2020, cerca de 8.800 pessoas em 19 países. Cerca de 61% dos entrevistados se identificam como LGBT+.

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