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Dezembro Vermelho: Desafios na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis

O país tem registrado, anualmente, uma média de 39 mil novos casos de Aids nos últimos cinco anos

DEZEMBRO VERMELHO
DEZEMBRO VERMELHO

A Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis foi intitulada de Dezembro Vermelho. Essa campanha é ancorada pela Lei nº 13.504, de 7 de novembro de 2017.

Em estudo realizado pelos pesquisadores Luiz Carlos Santana de Avila e Denis Gonçalves Ferreira, 89,17% das pessoas declarou não usar preservativos no sexo oral e 92,78% manifestou aceitação para realiza-lo sem preservativos, sendo que nesse estudo 64,26% das pessoas eram do sexo feminino.

As principais ISTs listadas pelo Ministério da Saúde são o HIV, herpes genital, cancro mole (cancroide), papiloma vírus humano (HPV), doença inflamatória pélvica (DIP), donovanose, gonorreia e infecção por clamídia, linfogranuloma venéreo (LGV), sífilis, infecção pelo HTLV e tricomoníase, conforme preceitua o Professor Willian Barbosa Sales, da Uninter ao Observatório G.

Os casos de HIV não ficam atrás, segundo dados do Boletim Epidemiológico de 2021 do Ministério da Saúde, de 2007 até junho de 2020 foram notificados 342.459 casos de infecção pelo HIV no Brasil. Os casos de Aids de 1980 até junho de 2020 foram 1.011.617. O país tem registrado, anualmente, uma média de 39 mil novos casos de Aids nos últimos cinco anos. Nesse período, o registro de casos em homens foi de 664.721 (65,7%) casos e 346.791 (34,3%) casos em mulheres para Aids.

Além disso, ainda existem as infecções entéricas e intestinais sexualmente transmissíveis, que ocorrem na prática sexual anal receptiva sem proteção de barreira. Ou seja, sem uso de preservativo e gel lubrificante. Esse tipo de infecção é comum quando se pratica sexo anal e, na sequência, sexo oral sem barreira de proteção, promovendo a contaminação cruzada entre o pênis, ânus e boca, entre os diferentes parceiros. As principais medidas de prevenção são: o uso de preservativo e gel lubrificante no sexo oral-anal, uso de luvas de látex, a higienização das mãos e da região genital e anal antes e depois do sexo, além dos acessórios utilizados no intercurso sexual como vibradores e plugs anais e vaginais.

Fonte: Professor Willian Barbosa Sales, da Uninter, alerta para os desafios da prevenção das ISTs

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