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Livro - Meus dois Pais - ajuda crianças a compreender novas configurações familiares

O menino entende que as pessoas podem ser diferentes e o mais importante é ter uma família que o ama

Walcyr Carrasco
Walcyr Carrasco (Foto: Divulgação)

A parentalidade não é uma função instintiva, ou seja, ela precisa ser vivenciada, aprendida para tomar forma. Assim como com os casais parentais heteroafetivos, os casais parentais homoafetivos vão fazer um movimento de descoberta com seus bebês ou crianças, isto é, vão entendendo e exercendo as funções que a eles faz maior sentido.

O mais importante é a participação proficiente dos cuidadores na vida da criança, presença e ação. Pessoas reais, que integram e mantêm o ambiente total, que viabilizam que aconteçam experiências que de fato contam, para o bebê, como experiências reais.

Um estudo publicado pelo periódico Developmental & Behavioral Pediatrics constatou que crianças criadas com pais do mesmo sexo não apresentam alteração no seu desenvolvimento psicológico e social.

“A estrutura da família não define o destino físico e psicológico da criança. O que define são os processos familiares, e o relacionamento entre todos”, explicou Roberto Baiocco, autor do estudo, em entrevista ao periódico.

Em um mundo mais diverso, mas infelizmente ainda cheio de preconceitos, a necessidade de trazer para o universo infantil, de maneira sensível, temas atuais como os relacionamentos homoafetivos, foi uma das preocupações de Walcyr Carrasco, em seu livro “Meus dois pais”.

Walcyr Carrasco conduz a história permite que crianças e até mesmo os pais, tenham novos olhares sobre a sociedade e a importância de construir relações com respeito e diversidade.

A obra conta a história de Naldo, um menino que vivencia a separação de seus pais e passa a conviver, aos fins de semana, com Celso, um amigo e excelente cozinheiro que vive com seu pai.

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