Uma pessoa vivendo com HIV e com carga viral indetectável não transmite o HIV sexualmente. Foi assim que surgiu o termo “indetectável = intransmissível”.
Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, 92% das pessoas em tratamento já atingiram o estágio indetectável, ou seja, não transmitem o vírus e conseguem manter a qualidade de vida, sem a manifestação dos sintomas da Aids.
“Isso acontece porque, na rotina do paciente que vive com HIV, estão as visitas frequentes ao médico, além de exames que devem ser feitos a cada seis meses. Quando avaliamos, por exemplo, a população masculina entre 40 e 50 anos, que, normalmente, só procura atendimento para descobrir algo quando já tem muitos sintomas, o acompanhamento acaba sendo um ponto positivo”, afirma a especialista.
“Se você tem uma vida sexual ativa, não tem um parceiro ou parceira fixos e pratica relações ocasionais com pessoas das quais não conhece a sorologia, é necessário usar camisinha, procurar saber sobre a PrEP e, caso haja alguma falha em relação ao preservativo, buscar a PEP em até 72 horas”, diz a infectologista Tassiana Rodrigues Galvão,