Durante a manhã da última quarta-feira (04), o Supremo Tribunal de Israel passou a aceitar que casais homossexuais e homens solteiros possam ter filhos através de contratação de barrigas de aluguel. A Suprema corte do país decidiu que as legislações anteriores, que proibiam que as pessoas do mesmo sexo tivessem acesso desse método fossem derrubadas.
“Já que por mais de um ano o Estado não fez nada para avançar em uma emenda na lei, o tribunal decidiu que não pode apoiar os danos contínuos e graves aos direitos humanos causados pelo arranjo de barriga de aluguel existente”, declara a decisão da corte.
Nitzan Horowitz, ministro da Saúde de Israel, afirmou que esse é um dia histórico para a luta da comunidade LGBTQIA+ do país. Apesar de essa ter sido considerada uma grande vitória para esse grupo da população, a parte conservadora da sociedade não aprovou a medida.
O ex-ministro do Interior Aryhe Deri, se manifestou através de seu perfil no Twitter para expressar sua opinião a respeito do assunto e chegou a dizer que tal liberação é um golpe grave na identidade judaica do país. Além disso ele disse que “a maioria da população deseja preservar a tradição de Israel e os valores da família judaica”.