Na última segunda-feira (10), Thanos Plevris, ministro de saúde da Grécia, ao lado da deputada Mina Gaga, assinou um decreto revogando uma antiga lei que agia como barreira para parte da comunidade LGBTQIA+. A lei em questão proibia que homens gays e bissexuais pudessem doar sangue no país.
A medida entrará em vigor assim que a notícia for publicada no jornal jurídico da Grécia, Diário do Governo, onde são publicados os textos das novas leis e decretos. A lei que proibia que esses homens se tornassem doadores, entrou em vigor no ano de 1977, logo após as autoridades de saúde determinarem que não eram aptos para a ação.
Há anos ativistas e grupos de direitos LGBTQIA+, estão na luta para que o país criasse novas políticas em relação a doação de sangue. Com os avanços no conhecimento sobre a AIDS e em seus tratamentos, a proibição de homens gays e bissexuais de serem doadores passou a ser algo estigmatizado e ultrapassado.
Recentemente, Israel foi um dos países que também passou a permitir que esses homens passem sejam doadores, e anuncio foi feito por Nitzan Horowitz, ministro da saúde de Israel, no dia 1 de outubro de 2021. Nitzan, que também é homossexual, comemorou a vitória da comunidade LGBTQIA+, através de sua conta no Twitter. “Foi um resquício de um estereótipo que pertence à história. Anos tentando se livrar dele e agora finalmente conseguimos. Não há diferença entre sangue e sangue. Mais um passo histórico para a igualdade das pessoas LGBT em Israel.”, disse ele.