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Câmara LGBT do Brasil lança edição do azulejo criado pela ilustradora baiana Elayne Baeta

A primeira edição do azulejo foi lançada em setembro de 2016

Azulejo Câmara LGBT 2022 - arte Elayne Baeta
Azulejo Câmara LGBT 2022 - arte Elayne Baeta

A jovem ilustradora e escritora Elayne Baeta é a primeira baiana a assinar o Azulejo da Câmara LGBT. O traço, o texto e a visão diversa da sociedade e das pessoas no olhar da artista compõem o DNA da 7ª edição do Azulejo da Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil.

 “Eu quis que meninas estivessem em destaque, pelo simbolismo de ser a primeira vez que uma artista lésbica assina o azulejo. Por isso duas garotas estão no topo. Aqui respeitamos a diversidade — e os braços diversos esticados para cima em clima de comemoração gritam: Aqui eu posso ser eu. Também tem um dos braços amputados, porque a gente discute muito sobre a causa de pessoas com deficiência e reivindicar o direito delas de se apossar de suas próprias sexualidades sem que isso seja visto como um tabu na sociedade. Tem uma fitinha do senhor do Bonfim em um dos braços, expressão da minha baianidade, afinal é a primeira vez que uma artista da Bahia assina o azulejo.”, pontua Baeta.

O Secretário de Turismo da Bahia, Mauricio Bacellar, declara: “É um orgulho para a Bahia, onde temos políticas públicas de respeito à diversidade, ver uma baiana como símbolo desse projeto que mistura arte e expressão de luta da população LGBTQIA+. No turismo, temos realizado ações de valorização e respeito à diversidade, colocando o ser humano em primeiro lugar. Por isso, o nosso estado está entre os destinos mais procurados pelos turistas que buscam equidade”

Ricardo Gomes, presidente da Câmara LGBT e idealizador do projeto do azulejo, pontua que Elayne entra para o hall de designers do azulejo quebrando vários paradigmas. “Ela é a mais jovem artista, além de ser a primeira lésbica e também a primeira baiana a assinar nosso azulejo. A paixão da Elayne por este projeto, ficou claro na nossa primeira conversa ainda por telefone. E claro, nossa paixão pela peça foi inevitável”.

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