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Bi? Bruna Linzmeyer polemiza na web ao comentar namoro de Fernanda Souza com outra mulher

A revelação do namoro de Fernanda tem rendido na web

Bruna Linzmeyer
Bruna Linzmeyer (Reprodução)

“Se conhecer e acolher. cada descoberta sobre si é um processo enriquecedor e transformador. É ser quem se é. É viver o que se quer. Somos muito gratas por termos nos encontrado nesse caminho lindo que se revelou para nós. AMOR É AMOR. Fernanda e Eduarda”, escreveu Fernanda Souza ao revelar ao Brasil o seu romance com outra mulher,  Eduarda.

É a primeira vez que Fernanda traz à tona uma relação com alguém do mesmo sexo, o que deu sinalizadores de que a Mili mais famosa da consagrada Chiquititas pode ser bissexual, já que protagonizou um relacionamento notório com Thiaguinho por 8 anos. Vale frisar que, por conta da heterossexualidade compulsória, algumas lésbicas se descobrem tardiamente. Adrienne Rich e Monique Wittig, cunharam o termo heterossexualidade compulsória.

*Monossexual, ou seja, hétero/homo, e bissexual – que aprecia ambos os sexos. Confira nosso artigo completo sobre este tema.

Ao comentar a relação da global, Bruna Linzmeyer, no ar em Pantanal, acabou criando uma celeuma. A atriz, que é lésbica assumida, chamou Fernanda de sapatão.

Não demorou muito para os fãs contestarem – “Que invalidação da bissexualidade“, disse uma seguidora. “Lésbica? Mas o Thiaguinho é mulher também?”, indagou outra.

Dia do Livro: 6 autoras lésbicas que marcaram época

No dia 23 de abril é celebrado o “Dia Mundial do Livro”. Essa efeméride homenageia os escritores Inca Garcilaso de la Vega, Miguel de Cervantes e William Shakespeare, todos morreram no dia 23.

Cassandra Rios – (1932 -2002)

Cassandra Rios
Cassandra Rios

Com 36 livros censurados, ficou conhecida popularmente como a “escritora maldita” durante a ditadura militar. Seu pseudônimo alude à sacerdotisa da mitologia grega que profetizou a Guerra de Troia. A Volúpia do Pecado, primeiro livro de 1948, fala do amor entre duas jovens.

Elizabeth Bishop  (8 de fevereiro de 1911 – 6 de outubro de 1979)

A poeta americana não se categorizava abertamente como “queer” e não gostava de ser “tipificada como lésbica”. Amava livremente. O filme Flores Raras, de 2012, com Gloria Pires, explora o romance da poetisa tímida com outra mulher. Dona de opiniões políticas controversas, Bishop escreveu 101 poemas, divididos em três livros, ao longo dos seus 68 anos de vida. 

Pat Parker (1944–1989)

Poeta americana negra lésbica feminista. Lidou com violência sexual e o assassinato de uma irmã. Suas ações como ativista envolviam o combate à violência doméstica.

Anita Cornwell –  (23 Setembro 1923) 

Em 1983, ela escreveu a primeira coleção de ensaios de uma lésbica afro-americana, Black Lesbian in White America.

Cheryl Clarke (16 de maio de 1947)

Poeta lésbica, ensaísta, educadora e ativista da comunidade feminista negra. Clarke traz em sua obra poética/teórica, também, a energia do erótico presente nas relações lésbicas. Ela denuncia o heterosexismo e racismo.

Audre Lorde (18 de fevereiro de 1934 -17 de novembro de 1992)

Militante com as mulheres afro-alemãs na década de 1980 é crítica das feministas do início do movimento, que negligenciaram questões raciais. Audre fala sobre ser mulher, negra e lésbica. Traz à tona o erótico e a sexualidade, que para ela compõem sua identidade.

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