Após muita especulação, Maitê Proença discorreu, formalmente, sobre a sua relação com a cantora Adriana Calcanhoto. Por meio de uma entrevista nos últimos dias, a atriz concedeu alguns detalhes de sua vida íntima, falou sobre a sua relação com o sexo hoje e rememorou episódio de abuso e trauma.
“Agora é bem mais legal, sim. Antigamente, eu estava lá investigando, experimentando um pouco aqui e ali. Precisei fazer muitas experiências para chegar a um lugar mais livre e relaxado. Depois de uma determinada fase da vida, você tem de ficar com pessoas com quem consiga conversar, para não ter de traduzir para o outro tudo o que percebe do mundo”, afirmou, sobre sexo.
Nas redes, ela segue interagindo com fãs. Em um vídeo de dança, recebeu muitos comentários elogiosos.
História e diversidade: 6 pintoras bissexuais e lésbicas
Historiadores asseveram que a pintura nasceu no período Neolítico. No período artístico clássico, a arte predominante era a escultura grega. Nos primórdios, nas paredes das cavernas, era a pintura rupestre que reinava. O livro – A Pré–história do Sexo, de Timothy Taylor entende que nesta época não existia monogamia e, ao que tudo indica, nem monotonia, justamente pelas posições sexuais que as pinturas entregam.
A figura da mulher sempre teve relação direta com a beleza e a fertilidade. Na Grécia antiga, Afrodite, deusa do amor erótico e da beleza, era frequentemente retratada com curvas, assim como o corpo da fêmea costuma se formar – curvilíneo. As estatuetas de Vênus são uma série de monumentos pré-históricos de mulheres de 23.000 a 25.000 anos atrás na Europa. Dizem que o desejo do homem hétero pelo bumbum grande e seios fartos vêm desta época, da premissa que colocava essas mulheres como mais propícias a levarem uma gravidez com êxito.
A pintura é uma manifestação artística muito antiga, e a homossexualidade também existe desde o início da humanidade. A vida gosta é da diversidade. Sendo assim, confira algumas pintoras lésbicas e bissexuais.
Frida Kahlo (1907-1954)
Frida, pintora mexicana e ícone do surrealismo, quebrou padrões de gênero e feminilidade, ela inovou. A artista, bissexual, pregava um progresso já em1930. Política, é considerada nome forte no feminismo, mas na verdade era uma apaixonada por Diego Rivera. Nada era pra ela, tudo era pra ele, tudo era por ele.
Tamara de Lempicka – (1898-1980)
Foi uma exímia pintora art déco polaca. Logo após a Revolução Russa de 1917, mudou-se para Paris. Bissexual, ela teve relacionamentos com homens e mulheres. A obra Grupo de Quatro Nus, de 1925, é um símbolo desta liberdade.
Bernice Bing (1936-1998)
Bernice Bing era uma artista lésbica chinesa-americana. Usava as suas obras, muitas influenciadas pelo taoísmo, para mostrar os seus sentimentos, conflitos e deleites.
Shi Tou
Conhecida por ter sido a primeira lésbica a discutir relações homossexuais na televisão nacional da China. Dona de belíssimos trabalhos provocativos, um deles foi usado na capa do livro – Hongwei Bao, Queer China: Lesbian and Gay Literature and Visual Culture. Segundo o site Querido Clássico, ela organizou a primeira Conferência Chinesa de Lésbicas e Gays e a primeira Convenção Chinesa de Lésbicas em 1998.
Radclyffe Hall
Nasceu em 1880. Ela também pintava, mas é conhecida especialmente por seu clássico da ficção, o romance lésbico – The Well of Loneliness, publicado pela primeira vez em 1928.
Annie Ganzala
Annie Ganzala Lorde é lésbica, mãe, negra, feminista decolonial de religião de matriz africana. Annie passou a pintar não só a afetividade lésbica, mas também o Candomblé. Nascida em Salvador, representa em sua arte suas raízes, amores, desejos, medos e paixões.