Stonewall, nome famoso e reverenciado e referência ao bar ‘Stonewall inn’, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O bar era frequentado por grupos minoritários (Gays, lésbicas, bissexuais e trans) vistos, comumente, como a ‘escória’ da sociedade vigente. Representavam o ‘submundo’, tidos como perversos, decadentes, agressivos e, consequentemente, eram ‘coisificados’ por terem comportamentos destoantes ao que era considerado normativo.
Poucos documentários falam disso, mas livros e explanações históricas apontam Craig Rodwell como fio condutor para o processo de empoderamento dos gays, ele é conhecido também por ter fundado a Oscar Wilde Bookshop, a primeira livraria voltada para autores gays. Craig também pode ter dado, na rebelião de Stonewall, o primeiro grito em prol do poder gay.
Em 1964, Rodwell protestou contra a exclusão de gays das forças armadas. Foi a primeira demonstração dos direitos dos homossexuais em Nova York. Isto é, uma luta aguerrida de muita força e ideais estava só começando.
Ellen Broidy foi uma ativista americana dos direitos dos homossexuais. Ela foi uma das proponentes e co-organizadora da primeira marcha do orgulho gay, em 1970. Broidy dividiu o apartamento com sua então namorada Linda Rhodes .
Assim, juntamente com Craig Rodwell e Fred Sargeant , Broidy e Rhodes são considerados fundadores da Marcha do Orgulho.
Bissexual, Brenda Howard é conhecida popularmente como a “Mãe do Orgulho”.
A importância das “Revoltas de Stonewall” é realmente enorme. E Brenda era próxima de frequentadores do local.
Brenda, bissexual, logo incluiu os direitos dos homossexuais também em seu ativismo atuante. Howard é conhecida como a “Mãe do Orgulho” justamente por coordenar um comício seguido pela Christopher Street Liberation Day March para comemorar o 1º aniversário do Stonewall Riot.
Ela teria originado a ideia de uma série de eventos de uma semana em torno do Dia do Orgulho LGBT, que se tornou a gênese das celebrações anuais do Orgulho LGBT agora realizadas em todo o mundo.
Com Craig Schoonmaker, homem gay, e Donny The Punk, também ativista bissexual, ajudou a popularizar a palavra Orgulho, que remete à luta, para descrever essas festividades.
Stormé DeLarverie foi uma lésbica negra e butch cujo confronto com a polícia foi um dos momentos decisivos da Rebelião de Stonewall. Foi algemada e arrastada para o camburão, mas conseguiu se desvincular diversas vezes, em um embate que durou 10 minutos.
Confira 5 nomes de ativistas que lutaram antes de Stonewall, marco do orgulho LGBT
A Revolta de Stonewall se tornou um símbolo da libertação LGBT+ e das demonstrações de orgulho da comunidade homossexual e, posteriormente, LGBT+.
The Mattachine Society foi uma das primeiras organizações nacionais de direitos dos homossexuais nos Estados Unidos, talvez antecedida apenas pela Sociedade de Direitos Humanos de Chicago. Fundada em 1950, já desafiava os preceitos vigentes.
Karl Heinrich Ulrichs
Foi um escritor alemão que hoje é visto como o pioneiro do movimento moderno pelos direitos dos gays. Levantou a bandeira em 1860 e é, documentadamente, o primeiro a trazer este tema em termos científicos.
Theo Anna Sprüngli
Theo Anna Sprüngli, ativista lésbica alemã, abordou as questões de mulheres lésbicas em um discurso em 1904.
Magnus Hirschfeld
Fundador do Instituto para o Estudo da Sexualidade, em Berlim, em 1919. Foi perseguido pela sociedade e pelo governo nazista da Alemanha de 1933. Jornais e cartilhas gays também surgiram, como o Die Freundschaft (‘Amizade’) e o Der Eigene (‘seu próprio homem’).
Barbara Gittings
Em 1956, ela se juntou às Filhas de Bilitis, o primeiro grupo homófilo feminino nos EUA dedicado a melhorar a vida de lésbicas. A organização foi formada em San Francisco na década de 1950.
Adolf Brand
Nasceu em 1874 e morreu em 1945. Foi um escritor alemão, anarquista. Pioneiro da aceitação da homossexualidade e bissexualidade masculina.