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Pesquisa: O sexo virtual afeta o sexo real?

A pandemia mudou certos comportamentos devido às restrições de distanciamento social

Prefeitura de NY recomenta masturbação na quarentena (Foto Ilustrativa)
masturbação (Foto Ilustrativa)

A pandemia mudou certos comportamentos devido às restrições de distanciamento social, especialmente na vida dos solteiros. Uma dessas mudanças foi relacionada ao sexo. Se antes o sexting já era algo comum, na pandemia esta prática se intensificou ainda mais.

De acordo com uma pesquisa recente do Datafolha, encomendada pela Omens, plataforma de intermediação de saúde dedicada ao homem, em parceria com o happn, um dos aplicativos de paquera mais baixados no mundo, 44% dos brasileiros veem o sexo virtual como algo comum em sua vida sexual

26% o faz apenas com o parceiro fixo, em que estão em um relacionamento sério. O índice de entrevistados que avaliam que o sexting é algo comum é mais alto entre os homens (48%) do que entre as mulheres (40%) e entre os homossexuais (69%).

A influência da virtualidade na vida das pessoas é realidade concreta. Com isso, o virtual compõe a sexualidade, abrindo possibilidades de explorar o prazer sexual de novas formas. Nesse sentido, os efeitos, positivos ou negativos, do sexting irão depender do uso, ético ou não, que se faz deste recurso”, avalia Francis Kich, psicólogo especialista em sexualidade da Omens.

Um sinal de alarme é a substituição total das práticas sexuais presenciais pelas virtuais. Inibições, vergonhas, ansiedades e baixa autoestima são alguns dos muitos motivos que podem fazer com que algumas pessoas se utilizem das redes sociais para não entrar em contato pessoal. Nesse sentido, o uso do sexting, embora tenha muitos pontos positivos, pode tornar-se nocivo quando for a única forma de vivenciar a sexualidade. Prejuízos sociais, como perder compromissos ou comprometer áreas importantes da vida, assim como entrar em um processo cíclico que gera sofrimento, também podem ser sinais de que essas práticas estão sendo nocivas”.

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