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Após condenação à morte de duas lésbicas, ativistas LGBT do Irã pedem ajuda 

A Anistia Internacional tem acompanhado o caso

A bandeira do Irã está em sua forma atual desde o dia 29 Julho 1980
A bandeira do Irã está em sua forma atual desde o dia 29 Julho 1980

Duas lésbicas e ativistas em defesa dos direitos da população LGBT foram condenadas no Irã pelo Tribunal Revolucionário de Urmia. Elham Chubdar, 24, e Zahra Sedighi Hamedani, 31, foram sentenciadas à morte.

De acordo com a ONG, as duas jovens também foram acusadas, além de homossexualidade, de promover a religião cristã e de terem feito contatos com meios de comunicação contrários ao regime iraniano.

“Estamos nos mobilizando há vários meses no caso de Sareh, que foi presa, detida, torturada durante a sua tentativa de fuga e prisão na fronteira porque queria fugir do Irã para solicitar o asilo”, explica Sébastien Tüller, chefe da comissão LGBTI+ da Anistia Internacional. Soheila Ashrafi, apelidada de Sareh, 52, de Urmia, alvo das mesmas acusações e também foi presa.

Essa decisão é catastrófica, é dramática para essas duas ativistas, para essas duas mulheres e para os direitos das pessoas LGBTI no país. Podemos ver claramente que, nos últimos meses, nos últimos anos, o número de prisões e sentenças de morte aumentou. E houve várias execuções documentadas em relação aos direitos dos LGBTI. Portanto, estamos realmente preocupados e pedindo à França e a toda a comunidade internacional que se mobilize para exigir essa libertação e acesso a um advogado e à sua família, imediatamente”, conclui.

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