Os jovens ainda são discriminados durante a prática de exercícios. Quando falamos de esporte, demarcamos um dos pilares do entretenimento em todo o mundo. Mas este universo ainda é marcado por muitos percalços quando o tema é sexualidade, sobretudo no futebol.
O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deferiu parcialmente o recurso do Atlético-GO que pedia para o clube ser absolvido após multa de R$ 10 mil por homofobia no clássico com o Goiás e mais R$ 5 mil por objetos atirados ao campo, conforme informações do Correio.
O Atlético-GO havia sido punido pela Terceira Comissão Disciplinar por causa de gritos de “mocinha” para o goleiro Tadeu. O time contrapôs. A justiça deferiu o recurso, mas com ressalvas.
Em recurso julgado na quinta-feira (29), os auditores reduziram para R$ 5 mil a pena pelos cânticos homofóbicos, mas incluíram a obrigação de o clube realizar campanhas educacionais até o fim do Brasileirão em seu estádio, contando com seus atletas.
“O clube repudia e entende que o combate é necessário, mas igualar a manifestação da torcida como ato homofóbico não é o caso“, diz o advogado Paulo Pinheiro.