Estilista, produtor cultural e ativista, Heitor Werneck participa do 5º Seminário Velhices LGBT

Em uma época com pautas de acolhimento cada vez mais discutidas, a população idosa LGBT tende a sofrer com a invisibilidade. O ruim é que, com o fato sempre presente, essas pessoas sofrem um afastamento das relações sociais, o que traz problemas reais e complexos para saúde mental.

Estilista, produtor cultural e ativista em direitos humanos, Heitor Werneck participa na próxima quarta (26/10), das 9h às 18h, grátis, no Sesc Pompéia, em São Paulo, do 5º Seminário Velhices LGBT: As Velhices e a Luta – Territorialidade, realizado em parceria com o Associação EternamenteSou. Na ocasião, Werneck fala sobre Velhices transgressoras: territórios dos corpos.

“Vivemos em uma sociedade existencialista em que padrões de beleza ou comportamentais são limitados aos jovens. A tatuagem, a beleza, o amor, o bem vestir, a raiva, o sexo e o medo são situações restritas a um grupo, e quando uma pessoa com mais 40 se aventura a amar, se vestir, tatuar, transar, ela é discriminada, se torna uma transgressora de hábitos. Velhice não são tempos mortos, parafraseando Simone de Beauvoir”, destaca Heitor sobre a importância do evento e do debate que irá promover com outros convidados.

Confira a programação:

10h30 – Abertura com Mama Darlyng, Luís Baron (Presidente da Associação EternamenteSou), Dora Cudignola (Vice-presidente da Associação EternamenteSou), Kilo Agência (responsável pela criação da nova marca E.sou), Weslley Vinicius L Marques (Diretor Associação EternamenteSou), Valéria Takahashi (Secretária Associação EternamenteSou) e Gustavo Nogueira de Paula (Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc SP)

11h – Acesso à saúde com Dr. Milton Crenitte, Léo Paulino Barbosa e Lucas Molina (Sesc Ribeirão Preto)