FUTEBOL

Embaixador da Copa do Mundo do Catar lamenta fala homofóbica: "Tirada do contexto"

Em seu perfil no twitter, o embaixador do torneio no país islâmico afirmou que seus comentários foram deturpados

Estádio no Catar
Estádio no Catar (Divulgação)

Nesta quinta-feira (10), Khalid Salman, ex-jogador de futebol e embaixador do Catar na Copa do Mundo FIFA, se explicou nas redes sociais sobre os seus comentários homofóbicos ao afirmar que ser gay é “haram” – um pecado proibido no Islã – conhecido como um “dano mental” para o indivíduo.

Em seu perfil no twitter, o embaixador do torneio no país islâmico afirmou que seus comentários foram tirados do contexto, mas reforçou a sua posição conservadora.

Lamento que o que eu disse tenha sido tirado do contexto, porque nem nossa religião nem nossa natureza é ofender ou insultar. Todos são bem-vindos no Catar, mas nossa religião e cultura não mudarão para o campeonato“, disse ele.

Os comentários de Khalid Salman acenderam o alerta vermelho em escala global, sobre a segurança de pessoas LGBTQIA+ que desejam acompanhar as partidas de seus times. No mês passado, um relatório foi divulgado pela Human Rights Watch destacando todas as dificuldades e punições para a comunidade no país, já que a homossexualidade é considerada crime no Catar.

Já a FIFA pediu que os participantes das nações da Copa do Mundo de 2022 tenham foco no futebol quando começar o torneio e afirmou à CNN que o presidente da FIFA, Gianni Infantino e a secretária-geral da entidade Fatma Samouram, enviou uma carta assinada para 32 países participantes, mas não divulgou o conteúdo.

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