O pai do assassino da boate gay nos EUA, o atirador Anderson Lee Aldrich, que matou cinco e deixou 17 feridos, deu uma entrevista que gerou revolta do público. Aaron Brink, ex-ator pornô e ex-lutador de MMA, se mostrou estar mais preocupado em seu filho ser homossexual ao invés de um assassino.
Aaron conta que deixou o filho e a ex-mulher ainda quando ele era um bebê, o ex-lutador se distanciou dos dois em meio a mudança deles para outro estado, quando o garoto já estava na puberdade com cerca de dez anos. E ainda contou que sofre até hoje com sequelas pelo uso de metanfetamina e que a lesão cerebral que sofreu nos tempos de lutador levou a um traumastísmo craniano.
Em 2016 ele chegou a acreditar que Anderson tivesse cometido suicídio, Brink disse que o garoto tinha trocado seu nome de Nicholas Brink para Anderson Aldriich. Mas o verdadeiro motivo do rapaz querer a troca do sobrenome era pelo envolvimento que o seu pai tinha com a carreira de ex-ator pornô e por mostrar seu vício em drogas no programa de “intervenção”. A seis meses atrás tiveram uma ligação, ai então descobriu que o filho ainda estava vivo. Ele conta que a ligação terminou em discussão.
Segundo o portal Monet, Aaron disse que: “Nós não transamos com gays”, que tem um relacionamento distante com o filho criminoso. O depoimento dado à emissora CBS 8 mostra um homem com um discurso desconexo e absurdo. “Eu estava assustado. Eu estava tipo ‘Oh meu Deus, merda, ele é gay?’ E ele não é gay”, disse o homem de 48 anos antes de suspirar aliviado ao descobrir o que o filho tinha ido fazer no local.