O intento do Mister Trans é avaliar o candidato por meio de critérios objetivos e subjetivos – beleza, altivez e comprometimento com causas que compõem a sociedade passarão pelo crivo dos jurados.
Acan Simões, 21 anos, paulista de Itaquera, foi anunciado o grande vencedor no início da madrugada desta quarta-feira (7). Ele foi eleito, entre 28 candidatos, o homem trans mais bonito e empoderado do país.
Acan aproveitou o ensejo político para render homenagens especiais. Demétrio Campos, jovem baiano que cometeu suicídio em 2017 e Nathan Santos, o primeiro preto retinto a concorrer ao Mister Brasil Trans, no ano passado.
E pela primeira vez, o Mister Trans realizou um concurso reunindo candidatos de outros países. O tunisiano Matheus Jade Esseyah, 24 anos, foi eleito o primeiro Mister Trans Internacional.
“Eu sou o único preto retinto aqui no Mister Brasil Trans. É muito importante que nossos corpos estejam presentes em todos os espaços. O racismo estrutural faz a gente achar que não pode estar nos lugares. Por isso, eu agradeço a minha ancestralidade que abriu as portas para eu estar aqui recebendo faixa de Mister Brasil Trans”, disse o jovem.