Após promover “relações sexuais não tradicionais” a editora russa Popcorn Books está sendo investigada. Segundo um parlamentar do governo, a empresa desafia as leis anti-LGBT da Rússia.
Com o Artigo 29.5 da constituição russa, que garante liberdade de expressão, a empresa começou a nomear as capas com o tal. Popcorn Books é conhecida por publicar contos “LGBTs” e “autoidentificação“.
Alexander Khinshtein disse que o político que ajudou a sancionar a nova lei que proíbe “propaganda LGBT” no país foi o mesmo que apresentou a queixa contra a editora. “Espero que o caso seja levado ao tribunal e a Popcorn Books receba o que merece ao desafiar o estado”, disse o político em uma postagem nas redes sociais. “Deixe-me lembrá-lo de que esta editora é uma das principais promotoras da literatura LGBT na Rússia“, disse ele.
Segundo o portal iG, legisladores dizem que isso é parte do processo para defender a moralidade diante do que é “não russos”, visando a proibição de minorias, como gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros ao público local.
O chefe de comunicação do grupo direitos LGBT Sphere, Noel Shaida informou que essa não teria sido a primeira vez em que a editora estaria sendo alvo das autoridades locais.
À Reuters ele deu um entrevista e disse que a palavra “propaganda” nunca foi interpretada em nenhuma parte das leis e agora “qualquer coisa se enquadra nela”.