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Visibilidade Trans - Empreendedorismo para transicionar e sobreviver

O índice de evasão escolar também é alto – apenas 49% dos entrevistados

Bandeira trans
Bandeira trans (Foto: Reprodução/Internet)

Comemorada dia 29 de janeiro, data criada em 2004 pelo Ministério da Saúde após a divulgação da campanha “Travesti e Respeito”, em reconhecimento à dignidade desta população, este ano, a semana da Visibilidade Trans foi marcada por muitas atividades voltadas ao público.

Relatos de Representantes de Beleza Avon revelam os impactos socioeconômicos e pessoais dessa atividade profissional em suas vidas e durante períodos de transição de gênero

De acordo com pesquisa realizada pelo projeto TransVida, do Grupo pela Vidda, em 2022, apenas 15% dos indivíduos transgêneros possuem trabalho com carteira assinada. O índice de evasão escolar também é alto – apenas 49% dos entrevistados concluíram o ensino médio, enquanto somente 21,1% finalizaram uma graduação – o que reduz significativamente o acesso a oportunidades de emprego. 

É o que relata Paolla Bathory, Empresária de Beleza Avon, que saiu de Bom Jesus do Tocantins, uma pequena cidade do interior do Pará, para morar em Sumaré/SP em busca de sua independência financeira, ao mesmo tempo em que dava início ao seu processo de transição de gênero.

“Estava há muito tempo fora do mercado de trabalho. Enviava meu currículo, mas, quando chegava nas entrevistas e viam o meu perfil, não me contratavam. Hoje, a Avon é a minha principal fonte de renda”, relata.

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