Apresentador Benjamin Cano fala sobre falta de representatividade LGBT+ no Carnaval.
“Ainda existe margem para um progresso maior”
Ele acredita que a Sapucaí esteja um pouco atrasada nesse quesito
Apesar de ser uma festa democrática, o Carnaval não abrange muito os temas voltados para a comunidade LGBT+ e, para o apresentador francês, Benjamin Cano, a Sapucaí está um pouco atrasada nesse quesito, mas ainda existe uma abertura que em muitos outros lugares não têm.
“Eu acho que eles falam bastante sobre cultura, o que é muito importante, mas justamente por ser uma festa que fala sobre liberdade de expressão, eles poderiam abordar temas da nossa comunidade. Acho que ainda existe margem para um progresso maior”, diz Benjamin, que aproveita para dar a dica: “Mais uma rainha trans seria incrível”.
As duas únicas que tivemos foram Ariadna Arantes, ex-bbb, que foi rainha pela Vila Santa Tereza e Camila Prins, pela escola Colorado do Brás. Mas, no Rio de Janeiro, por exemplo, não houve nenhuma nas agremiações do grupo especial em todos esses anos. Benjamin acredita que seria ótimo para aumentar a representatividade e um grande avanço.