A pauta LGBT+ é essencialmente política, já que vindicou uma luta árdua para que direitos fundamentais fossem conquistados. Ser um titular de direito é gozar de todas as liberdades – casar, filhos, trabalho, relação afetiva, moradia e existir com dignidade – sem tê-las cerceadas em função da orientação sexual.
Assim, para corroborar a representatividade bissexual, Guilherme Cortez ganhou uma incumbência especial.
Nesta quarta-feira (23), o deputado Guilherme Cortez (PSOL) foi oficializado como o novo vice-líder da Minoria da Assembleia Legislativa, composta pelo PT, PSOL e PCdoB, partidos da oposição, para um ano de mandato. Enio Tatto (PT) também foi eleito como líder do bloco, que é o representante da oposição na Alesp .
“Agora na vice-liderança da minoria, meu desafio é articular e fortalecer os partidos da oposição para que a gente consiga barrar as privatizações, da Sabesp e da CPTM, por exemplo”, disse Cortez. “É histórico que uma pessoa LGBTIQA+ assuma essa posição de resistência na Casa, diante de uma gestão estadual que tem a frente um bolsonarista. Vamos ser pedra no sapato do Tarcísio”, afirma.