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Uganda aprova pena de morte para pessoas LGBT+

Uganda, na África Oriental, se tornou na terça-feira (21) o sétimo país a aprovar uma lei que torna atos homossexuais puníveis com a morte

Bandeira LGBTQIA
Bandeira LGBT+ (Reprodução)

Em 2019, Uganda, após pressão popular, revogou a medida que previa pena de morte para homossexuais.“Não há planos do governo de introduzir uma lei como essa”, disse à Reuters o porta-voz da Presidência Don Wanyama.

Mas parece que isso foi mudado novamente. Segundo agências internacionais, a nova proposta do local prevê até punição de pena de morte para quem tiver relações homossexuais, além de prisão para pessoas que se identificarem como LGBT+. O caso repercutiu e causou revolta de ativistas mundo afora.

“A homossexualidade é uma ameaça para a raça humana e o que estamos discutindo é a preservação da raça humana”, disse Francis Ecweru, ministro das Obras Públicas e dos Transportes.

Outros cinco países – Afeganistão, Paquistão, Catar, Somália e Emirados Árabes – têm leis sobre pena de morte para relações consensuais entre pessoas do mesmo sexo.