Não se trata apenas de inclusão, mas de produzir resultados melhores e mais inovadores. A recentemente tão buscada diversidade nas empresas é capaz de transformar as equipes de trabalho. Foi o que descobriu uma pesquisa divulgada pelo Great Place to Work (GPTW).
Seja qual for a área de atuação de uma companhia, os níveis de inovação são mais altos quando há pontos de vista diversos – de gênero, etnia, idade, formação, entre outros.
“Locais de trabalho racialmente diversos faturam mais do que seus equivalentes menos diversos”, diz um texto publicado pela organização. A mesma tendência é observada no que diz respeito à identidade de gênero e à orientação sexual.
“Nossa pesquisa mostrou que, quando os funcionários se sentem desconfortáveis em compartilhar detalhes pessoais, como orientação sexual ou deficiência, as empresas observam uma queda nos níveis de confiança, orgulho e camaradagem dos funcionários, todos essenciais para uma gestão eficaz e para a inovação no trabalho”, afirma o artigo.
O retrato desenhado por essa pesquisa se soma a um cenário já bastante consolidado entre os estudos que tentam decifrar o papel da diversidade humana no ambiente corporativo. Ainda em 2014, pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), da Columbia University, e da Northwestern University, ambos nos Estados Unidos, publicaram um artigo que mostrava que a diversidade tornava as pessoas mais inteligentes.
De acordo com os especialistas, que avaliaram estudos anteriores, membros de grupos homogêneos tendiam a ter uma confiança exagerada em suas próprias habilidades de resolução de problemas. Assim, eles concluíram que grupos menos diversos “na verdade, estavam mais longe do que grupos diversos de um índice objetivo de precisão”.